segunda-feira, 1 de julho de 2013

Caminos Andinos - 8º dia

Acordamos cedo para tomarmos café por volta das 7h30. O nosso passeio sairia da Plaza de Armas às 8h30. Chegamos no local e horário combinados, no entanto a mulher da agência atrasou, ela chegou por volta das 9h e o passeio saiu umas 9h30.

A primeira parada foi na feira de artesanato no meio do caminho para Pisac. Tem tanta coisa legal que fica até difícil escolher o que comprar. Temos que selecionar bem o que vamos levar pois temos a limitação do tamanho da mochila, comprar muitas coisas e levar na mão ou amarradas do lado de fora da mochila podem causar transtornos durante a viagem. Depois paramos na principal feira de Pisac, onde o povo vende trabalhos em prata. Enquanto a mulherada se esbaldava nos trabalhos feitos em prata, fiquei esperando na porta da loja. Foi nessa hora que passou um maluco com uma camisa do corinthians e com uma câmera no pescoço tão velha quanto a minha Canon F-1, só que a dele era Nikon. O nome do doido é Márcio. Combinamos de trocar e-mails sobre fotografia.

Vale Sagrado dos Incas.
Vila de Pisac, onde fica a feira de artigos de prata,

Eu, o maluco Márcio e meu primo Juninho.

Após ficar trocando ideia na feira, fomos ao sítio arqueológico de Pisac. Ao contrário dos outros lugares, Pisac era um templo religioso e uma espécie de laboratório agrícola. Acredita-se que tenha sido lá que os incas conseguiram domesticar a batata. Na saída para o ônibus, achei um tabuleiro de xadrez de incas contra espanhóis. Fiquei numa negociação ferrenha com a chola até que consegui comprar por S/. 13 e ainda ganhei uma ocarina.

Sítio Arqueológico de Pisac, podemos dizer que aqui foi uma espécie de universidade de agronomia inca.

Fomos almoçar em Ollantaytambo. O que marcou o almoço foi o vinagrete que era mais apimentado do que a própria pimenta! Depois de almoçar, fomos para o sítio arqueológico que leva o nome do lugar. Ollantaytambo seria um templo bastante imponente que não chegou a ser concluído, foi destruído pelos espanhóis.
O que sobrou de Ollantaytambo, que seria o mais imponente templo inca.

O último lugar visitado foi Chinchero. Não fomos às ruínas porque já estava escuro, mas conhecemos as mulheres que trabalham no Balcon Inka, um lugar onde as mulheres mostram como elas tecem e tingem os fio com os quais elas também fabricam seu artesanato.

Acima das ruínas de Chinchero, um convento construído pelos espanhóis.

Cholas do Balcon Inka demonstrando o processo de tingimento de fios.

A coloração dos fios é toda feita com pigmentos naturais.


Voltamos e fomos direto para o hostel, pois tínhamos que arrumar as mochilas para a tão esperada Trilha Inca! Chegando ao hostel, Edwin nos sugeriu que comprássemos balas de limão, pois evitaria que a boca ficasse seca. Depois de tudo arrumado descemos para jantar, comprar água, balas de limão e chocolates. Tudo pronto, fomos dormir porque a saída da trilha era às 5h. Nisso tudo, o mais difícil foi conter a ansiedade!!!


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Como vou tirar alguns dias de férias, a série Caminos Andinos do blog Nada + Pra Fazer volta com novo post no dia 22/07.
Até lá!!!
=]

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