Acordamos cedo para tomarmos café por
volta das 7h30. O nosso passeio sairia da Plaza de Armas às 8h30.
Chegamos no local e horário combinados, no entanto a mulher da
agência atrasou, ela chegou por volta das 9h e o passeio saiu umas
9h30.
A primeira parada foi na feira de
artesanato no meio do caminho para Pisac. Tem tanta coisa legal que
fica até difícil escolher o que comprar. Temos que selecionar bem o
que vamos levar pois temos a limitação do tamanho da mochila,
comprar muitas coisas e levar na mão ou amarradas do lado de fora da
mochila podem causar transtornos durante a viagem. Depois paramos na
principal feira de Pisac, onde o povo vende trabalhos em prata.
Enquanto a mulherada se esbaldava nos trabalhos feitos em prata,
fiquei esperando na porta da loja. Foi nessa hora que passou um
maluco com uma camisa do corinthians e com uma câmera no pescoço
tão velha quanto a minha Canon F-1, só que a dele era Nikon. O nome
do doido é Márcio. Combinamos de trocar e-mails sobre fotografia.
Vale Sagrado dos Incas. |
Vila de Pisac, onde fica a feira de artigos de prata, |
Eu, o maluco Márcio e meu primo Juninho. |
Após ficar trocando ideia na feira,
fomos ao sítio arqueológico de Pisac. Ao contrário dos outros
lugares, Pisac era um templo religioso e uma espécie de laboratório
agrícola. Acredita-se que tenha sido lá que os incas conseguiram
domesticar a batata. Na saída para o ônibus, achei um tabuleiro de
xadrez de incas contra espanhóis. Fiquei numa negociação ferrenha
com a chola até que consegui comprar por S/. 13 e ainda ganhei uma
ocarina.
Sítio Arqueológico de Pisac, podemos dizer que aqui foi uma espécie de universidade de agronomia inca. |
Fomos almoçar em Ollantaytambo. O que
marcou o almoço foi o vinagrete que era mais apimentado do que a
própria pimenta! Depois de almoçar, fomos para o sítio
arqueológico que leva o nome do lugar. Ollantaytambo seria um templo
bastante imponente que não chegou a ser concluído, foi destruído
pelos espanhóis.
O que sobrou de Ollantaytambo, que seria o mais imponente templo inca. |
O último lugar visitado foi Chinchero.
Não fomos às ruínas porque já estava escuro, mas conhecemos as
mulheres que trabalham no Balcon Inka, um lugar onde as mulheres
mostram como elas tecem e tingem os fio com os quais elas também
fabricam seu artesanato.
Acima das ruínas de Chinchero, um convento construído pelos espanhóis. |
Cholas do Balcon Inka demonstrando o processo de tingimento de fios. |
A coloração dos fios é toda feita com pigmentos naturais. |
Voltamos e fomos direto para o hostel,
pois tínhamos que arrumar as mochilas para a tão esperada Trilha
Inca! Chegando ao hostel, Edwin nos sugeriu que comprássemos balas
de limão, pois evitaria que a boca ficasse seca. Depois de tudo
arrumado descemos para jantar, comprar água, balas de limão e
chocolates. Tudo pronto, fomos dormir porque a saída da trilha era
às 5h. Nisso tudo, o mais difícil foi conter a ansiedade!!!
* * *
Como vou tirar alguns dias de férias, a série Caminos Andinos do blog Nada + Pra Fazer volta com novo post no dia 22/07.
Até lá!!!
=]
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