segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Caminos Andinos - 18º dia

A noite foi bem tranquila. Dormi bem e não passei frio. De quebra ainda consegui carregar a bateria da câmera. Levantamos por volta das 8h. Tomamos um café até que mais ou menos, tinha até toddy e ovo mexido. Às 9h saímos para continuar o passeio.

Passamos do deserto de sal para o deserto de terra. Ambos são completamente diferentes de tudo o que eu já vi na vida. Depois de muito andar no deserto, atravessar rios, comer poeira, chegamos a um conjunto de pedras onde está a famosa Arbol de Piedra. Partindo daí, andamos mais meia hora e chegamos à Reserva Nacional de Fauna Andina, é nessa reserva que estão localizadas as Lagunas Colorada, Verde e Blanca. A parte dolorida é ter que pagar Bs. 150,00 para entrar.



Vizcaya, uma espécie de prima do coelho que vive no deserto.

Laguna dos Flamencos



La famosa Arbol de Piedra.

A Laguna Colorada é linda e tem a água vermelha bem forte, e em toda a sua volta tem uma mistura de areia e cinza de fogueira de cor branca, é muito interessante. Almoçamos, mais uma vez a comida estava regulada, e fomos dar uma volta ao redor da Laguna. Hoje a nossa parada para almoço foi no mesmo lugar do pernoite, por isso o tempo livre para caminhar.


Durante a minha caminhada fiquei me imaginando aqui com minha gaiola, de moto e até com a minha futura Land Rover. Quando eu conseguir comprá-la e vier para o Deserto do Atacama no Chile, virei aqui pelo Salar do Uyuni e pelo Deserto de Siloli.







O alojamento do pernoite é bem ajeitadinho, tem até banho quente. Mas, como tudo aqui tem um preço, custa Bs.15,00 três minutos. Se a minha grana não estivesse escassa eu encararia numa boa, mas terei que ir para o terceiro dia sem banho... Só para não perder o costume, o jantar foi regulado. Pouca comida para a galera, mas desta vez a gente releva porque junto com o jantar vieram duas garrafas de vinho Concha y Toro.


Depois de comidos e bebidos, saímos para fazer um luau no frio. No começo estávamos somente nós, depois foi aparecendo mais uma galerinha, a maioria brasileiros. Nós revezávamos entre as musicas brasileiras e goles de whisky para espantar o frio. Estava tudo muito divertido, mas tivemos que ir para o alojamento para evitar o congelamento das extremidades do corpo.  

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